As primeiras exposições caninas ocorreram em 28 e 29 de junho de 1859 em Newcastle-on-Tyne (Inglaterra) e esteve reservada somente para as raças pointer e setter.
A primeira exposição que aceitou a participação de Bulldogs foi a de Birmingham nos dias 3 e 4 de dezembro de 1860.
O primeiro Bulldog que deu prestígio a raça e o primeiro a conseguir o título de Campeão. foi KING DICK, nascido em 1858 e prop. de J. Lamphier vencedor da exposição de Birmingham de 1861.
De KING DICK descendeu CRIB julgado por um expert da raça como “PRÓXIMO DA PERFEIÇÃO”.
Outros descendentes de KING DICK se distinguiram nas exposições, foram ROMANIE e MICHAEL. Ambos tiveram um triste fim. ROMANIE morreu por asfixia num vagão de trem ao regressar de uma exposição. MICHAEL, vendido para França chegou a Paris exatamente no dia do cerco da cidade e foi morto naquela tumultuada ocasião.
Baseando-se em KING DICK e CRIB , ajudado por outros experts, Lamphier compilou o primeiro Standard da raça que foi publicado em 1861 . SAMUEL WICKENS redigiu outro Standard e depois de ter obtido a aprovação do Bulldog Club, que havia se constituído durante aquele tempo , se publicou em 1864, sob o pseudônimo de PHILO-KUON(que significa “amigo do cão”).
O primeiro Bulldog escrito no livro das origens foi ADAMO (ADÃO) nascido em 1863.
Após a fundação do Bulldog Club Incorporated o Standard PHILO-KUON foi cuidadosamente revisado e publicado. Resistiu inalterado até 1909.
Quando o Bulldog recuperou-se do passado sangrento se convertendo num cão de exposição, foram muitas as pessoas que decidiram-se fazerem-se criadores, surgiram também as pessoas mal preparadas e desejosas de obter somente um ganho fácil. (Como ocorre hoje em dia) Com a intenção de produzir exemplares cada vez mais típicos ultrapassou-se os limites da normalidade até obter um cão com características hiper típicas: cabeças enormes, extremidades curtíssimas e condutos nasais inexistentes. Acabou transformando na caricatura de si mesmo e começou a apresentar sérios problemas. Se observava animais tão deformados que sequer eram capazes de dar uma volta num quarteirão atrás de seus donos.
Os autênticos amantes da raça mais uma vez rebelaram-se contra a moda que imperava, do cão hiper tipo. Entre as duas facções que se formaram, felizmente prevaleceu um meio termo. Optou-se por uma raça dotada de uma constituição física sem excessos de nenhum tipo. Este movimento de opinião obrigou aos criadores e juizes seguir o tipo desejado pelo público.